Exposição coletiva do 8ª Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger segue aberta até 30 de janeiro de 2022 no Palacete das Artes
Segue aberta a exposição coletiva com os 15 ensaios selecionados para compor a 8ª edição do Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger, com visitação gratuita até 30 de janeiro de 2022, no Palacete das Artes, na Graça. A mostra tem curadoria de Eder Chiodetto, que também integrou a comissão de seleção do prêmio.
Carolina Krieger (SC), premiada na categoria Ancestralidade e Representação com o Projeto “Até que voo e pouso se reconheçam asa”, traz no seu ensaio uma reflexão sobre o autoconhecimento como uma possibilidade de potência heroica. Washington da Selva (MG), premiado na categoria Questões Históricas com o ensaio “Lastro”, apresenta uma pesquisa de imagens realizada em arquivos nacionais para rememorar o trabalho de seus familiares agricultores.
Hirosuke Kitamura, ganhador do prêmio Livre Temática e Técnica com o ensaio "Atração Gravitacional”, provoca o pensar sobre as tensões do corpo em ambientes tumultuados. O baiano Diego Sei, Prêmio Residência Artística, traz seu ensaio “Onde a casa começa”, realizado na ilha de Boipeba em comunidades tradicionais das famílias de origem afro-indígenas, buscando defender o reconhecimento e a demarcação do território de pescadores e marisqueiras tradicionais da Ilha de Boipeba.
Além dos premiados, estão na exposição os artistas fotógrafos Bauer Sá (Corpos, cadeira e luz), Lita Cerqueira (Bahia de Yayá´e Yoyô), Vanessa Pataxó (Anemãvey Pataxó - Casamento Pataxó). Rodrigo Masina Pinheiro e Ton Zaranza (Não leve flores), Renata Voss Chagas (Prova de Contato), Duo Paisagens moveis de Maria Vaz e Barbara Lissa (Quanto tempo dura uma tonelada), Paula Sampaio (Sob a pele ossos da memória), Anna Menezes (Corpos Sedimentados), Uiler Costa (A cosmologia da maré baixa – Coroas), Adriano Machado (Estudos sobre natureza-morta) e André Lago (Caiporas).
Também está aberta, pelo mesmo período, a exposição "Homenagem ao Percurso", com fotografias de Arlete Soares, incluindo fotografias de Pierre Verger produzidas por ela, além de peças icônicas do Candomblé, muitas delas pertencentes à Pierre Verger e herdadas por Balbino Daniel de Paula, que hoje fazem parte do seu acervo pessoal e do Terreiro Ilê Axé Opô Aganju, localizado em Lauro de Freitas.
Fonte: http://www.cultura.ba.gov.br/