Atletas, autoridades, membros dos Tiros de Guerra de Cachoeira e Cruz das Almas, e amantes da tradição, revezaram-se até o município de Saubara
Dando início às comemorações do 02 de Julho, Cachoeira amanheceu respirando ares de civismo, com a Missa do Fogo Simbólico na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário.
Após a Prefeita Eliana Gonzaga acender a chama, a tocha do Fogo Simbólico percorreu as ruas da cidade, como manda a tradição. O ex-atleta Zé de Zuza foi o primeiro a conduzi-la, como vem fazendo a 30 anos.
Atletas, autoridades, membros dos Tiros de Guerra de Cachoeira e Cruz das Almas, e amantes da tradição, revezaram-se no percurso de 56km até o município de Saubara, onde a comitiva foi recebida de forma calorosa.
Conheça a história:
Tudo começou em Cachoeira, o primeiro passo para a Independência da Bahia e do Brasil, em 25 de junho de 1822.
O fogo é aceso no dia 30 de junho na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Cachoeira, no recôncavo baiano. Ele representa os povos que lutaram pela independência da Bahia. Passa por Saubara, Santo Amaro da Purificação, São Francisco do Conde, Candeias, Simões Filho, até chegar no bairro de Pirajá, em Salvador.
A Batalha de Pirajá é considerada um dos principais choques bélicos da guerra pela Independência da Bahia, sendo travada na área de Cabrito-Campinas-Pirajá. Foi a principal batalha pela independência, em que os baianos venceram as forças do colonialismo português, em 1823. No Panteão de Pirajá, situado no Largo de Pirajá (Todo dia 1º de julho) recebe o Fogo Simbólico vindo do Recôncavo. Na principal praça do bairro estão os restos mortais de Pierre Labatut, o general francês combatente da Batalha de Pirajá.( Créditos: Eduardo Araújo).
Fonte: Prefeitura de Cachoeira
